Produção de combustíveis líquidos do Brasil sofre corte e Opep reduz expectativas para os próximos dois anos, aponta relatório.



A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou um relatório mensal nesta segunda-feira, 14, no qual reduziu suas projeções para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil nos próximos dois anos. Segundo o cartel, a expectativa é de que a oferta de combustíveis líquidos do país aumente em aproximadamente 60 mil barris por dia (bpd) este ano, atingindo uma média de 4,2 milhões de bpd.

No entanto, a Opep destacou que houve um corte de 50 mil bpd em relação às projeções anteriores devido à produção brasileira ter ficado aquém do esperado nos últimos meses. O relatório também aponta para possíveis atrasos na produção devido a problemas técnicos e operacionais que podem impactar o calendário de produção das plataformas de petróleo.

Para os próximos anos, a Opep prevê um aumento na produção de alguns campos de petróleo no Brasil, como Búzios, Tupi e Itapu, e o início da operação de novos projetos petroleiros em 2024. No entanto, o cartel alerta para possíveis atrasos provocados pelo aumento dos custos de produção offshore, inflação e um arrefecimento do crescimento econômico de curto prazo no próximo ano.

Em relação à produção de petróleo bruto, a Opep informou que houve um aumento de 110 mil bpd em agosto, atingindo uma média de 3,3 milhões de bpd. Já a produção total de combustíveis líquidos avançou 114 mil bpd, alcançando uma média de 4,1 milhões de bpd no mesmo mês.

Contudo, o cartel ressaltou que a produção total ainda está cerca de 100 mil bpd menor em comparação com o ano anterior. Para 2025, a projeção da Opep é de um aumento de 200 mil bpd, totalizando 4,4 milhões de bpd, porém esse número representa um corte em relação às estimativas anteriores de 4,5 milhões de bpd.

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