De acordo com o parecer do procurador, nenhuma das possíveis condutas criminais levantadas durante as investigações foram comprovadas. Portanto, não houve evidências suficientes para caracterizar os supostos delitos investigados, o que tornou o prosseguimento do caso desnecessário.
Fábio Wajngarten, que é sócio da FW Comunicação e Marketing, empresa especializada em publicidade para televisão, teve seus contratos com emissoras e agências que recebiam verbas do governo federal questionados. As suspeitas de um possível conflito de interesses levaram à abertura do inquérito para investigar se ele teria cometido crimes de peculato e advocacia administrativa.
Após a decisão da Procuradoria da República de arquivar o caso, Wajngarten se pronunciou, criticando o que chamou de “discurso de ódio das redes”. Ele alegou ter sido vítima de uma tentativa de destruição de sua reputação e de ameaças durante o período em que estava sendo investigado. Para o ex-secretário, a justiça finalmente reconstruiu sua biografia, e ele questionou quem seria o próximo alvo do que chamou de “jornalismo ativista, sem ética e sem razão de existir”.
Com a decisão de arquivamento do inquérito, Fábio Wajngarten agora aguarda os desdobramentos deste caso e se prepara para seguir em frente com sua vida profissional e pessoal.