Sánchez destacou que a Europa precisa tomar uma posição clara sobre as ações do governo israelense, especialmente após os intensos conflitos que se intensificaram desde o ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro de 2023. Esse evento resultou em um número alarmante de fatalidades, com cerca de 1.200 israelenses mortos, segundo relatos das autoridades do país. Desde então, as Forças de Defesa de Israel iniciaram operações militares na Faixa de Gaza, que resultaram na morte de mais de 42.200 palestinos e em ferimentos a mais de 98.600 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.
Além da suspensão dos acordos comerciais, o primeiro-ministro espanhol reiterou a importância de interromper o fornecimento de armas a Israel, argumentando que “não há guerra sem armas”. Ele pediu que outros líderes europeus seguissem o exemplo da Espanha e da Irlanda, e tomassem medidas efetivas para conter o conflito. A crítica de Sánchez se insere em um contexto mais amplo, onde muitos países começam a questionar o apoio contínuo a Israel, especialmente diante das crescentes evidências das consequências devastadoras do conflito na população civil.
A intensificação da violência também inclui a situação no Sul do Líbano, onde as forças israelenses estão envolvidas em confrontos com o Hezbollah. Os enfrentamentos resultaram em deslocamentos forçados de civis e um aumento das tensões na região, trazendo à tona uma crise humanitária que exige a atenção imediata da comunidade internacional.