Primeira-dama Janja discute com a Polícia Federal estratégias para proteger crianças e adolescentes da violência sexual em reunião no Planalto.



Na tarde da última terça-feira, 24 de outubro, a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, promoveu um importante encontro no Palácio do Planalto com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. O foco da reunião foi discutir medidas para proteger crianças e adolescentes da violência sexual em um momento em que o combate a esses crimes se torna cada vez mais urgente.

O encontro aconteceu por volta das 15h, na sala 301, onde Janja mantém seu gabinete. Embora a reunião não tenha sido registrada na agenda oficial de Rodrigues, a primeira-dama divulgou a ocorrência em sua página no site do Planalto. O objetivo central do diálogo foi a apresentação dos resultados do Programa Guardiões da Infância, uma iniciativa da PF que não apenas atua na repressão de crimes como a pedofilia, mas também visa educar os jovens sobre o uso seguro da internet e práticas de prevenção.

Além de Andrei Rodrigues, o encontro contou também com a presença do delegado Otavio Margonari Russo, diretor de combate a crimes cibernéticos da PF, que é responsável pela implementação do programa mencionado. A ausência de representantes do Ministério da Justiça foi notável, uma vez que tanto o ministro Ricardo Lewandowski quanto a secretária de Direitos Digitais, Lilian Cintra de Melo, não participaram da reunião.

É importante ressaltar que, apesar de seu papel ativo nas discussões sobre segurança e direitos, Janja não ocupa um cargo formal dentro do governo federal. Recentemente, ela tem se tornado uma voz ativa em temas relacionados a cibercrimes, como evidenciado por sua participação em um jantar em maio, onde discutiu questões digitais com o presidente Lula e o presidente chinês Xi Jinping.

Em especial, Janja expressou sua preocupação com o TikTok, uma plataforma de origem chinesa, defendendo que a rede social serve a propósitos da extrema-direita e facilita a propagação de conteúdos nocivos, atinentes a crianças e mulheres. Sua postura reflete uma nova dinâmica na abordagem do governo em relação à segurança digital e a proteção de grupos vulneráveis, destacando a relevância de alianças e diálogos entre diferentes esferas da sociedade e da política.

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