Preta Gil, conhecida por sua força artístico e engajamento social, tinha uma relação profunda com as Obras Sociais Irmã Dulce. Essa conexão se intensificou após a morte de seu amigo, o ator e humorista Paulo Gustavo, com quem frequentemente colaborava em ações sociais. Apesar de considerar o Rio de Janeiro como sua residência principal, a cantora nutria um forte afeto pela Bahia, que para ela representava uma espécie de segunda casa.
O gestor do santuário, Márcio Didier, também comentou sobre a proximidade de Preta com o local. Desde a infância, ela nutria grande admiração pela instituição, e após a tragédia que envolveu Paulo Gustavo, a artista se engajou ainda mais nas causas defendidas por Irmã Dulce. “Ela trouxe alegria e muita luz para todos nós”, afirmou Didier, enfatizando a contribuição significativa de Preta ao trabalho realizado pela entidade.
O velório de Preta Gil ocorreu na última sexta-feira, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde fãs, amigos e familiares puderam se despedir e prestar homenagens à artista. Após a cerimônia aberta ao público, seu corpo foi transportado em um carro do Corpo de Bombeiros em um cortejo fúnebre pelo centro da cidade, finalizando com uma cerimônia íntima na capela ecumênica do Cemitério da Penitência.
A missa de sétimo dia servirá não apenas como uma forma de homenagear a memória da cantora, mas também de reforçar a importância das ações sociais que ela abraçou ao longo de sua vida, celebrando legados de solidariedade e compaixão que ela deixou para os que a cercavam.