De acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap), os criminosos conseguiram acessar o presídio e abrir duas celas, possibilitando a fuga dos detentos. O complexo penal de Eunápolis opera em regime de cogestão entre o estado e a empresa privada Reviver, que prontamente acionou a Polícia Civil após o ocorrido.
O governo estadual afirmou estar colaborando com as investigações e fornecendo todas as informações necessárias para esclarecer as circunstâncias da fuga. Atualmente, o presídio abriga 269 presos, sendo a maioria em regime fechado.
O presidente da empresa Reviver, Odair Conceição, em entrevista à Agência Brasil, destacou a gravidade e a inédita violência do ataque. Segundo ele, o incidente envolveu um aparato de guerra até então não visto na região, com tiros e um nível de violência considerável. Apesar de não terem sido registrados feridos, Conceição afirmou que a fuga representa um perigo para a sociedade, ressaltando a importância de recapturar os detentos o mais rápido possível.
A segurança pública do estado se comprometeu a investigar o ocorrido em conjunto com a Polícia Civil e reforçou a atuação integrada das forças policiais para evitar novas fugas. O modelo de cogestão entre a empresa privada e o governo baiano foi explicado pelo presidente da Reviver, destacando as responsabilidades de cada parte na gestão do complexo penal.
Diante da gravidade da situação, a população local demonstra apreensão e espera que as autoridades ajam rapidamente para restabelecer a ordem e a segurança na região. A recaptura dos detentos fugitivos se tornou prioridade para as forças policiais, visando evitar possíveis riscos à comunidade.