Entre as medidas que serão implementadas estão o fim da chamada morte fictícia, que tratava um militar condenado por crime ou expulso da força como morto para fins de pensão, a estabelecimento de uma contribuição de 3,5% da remuneração do militar para o Fundo de Saúde até 2026, a extinção da transferência de pensão e a imposição progressiva de idade mínima para reserva remunerada. Essas mudanças visam economizar cerca de R$ 2 bilhões para o governo federal.
Em declarações, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que as medidas são necessárias no momento e contaram com a colaboração dos militares. Ele destacou que não se trata de grandes reformas, mas de gestos importantes para o país. Haddad agradeceu publicamente às Forças Armadas pela colaboração e ressaltou que as mudanças foram resultado de um pedido de José Múcio e Lula.
O almirante Marcos Olsen, da Marinha, enfatizou que as mudanças foram planejadas de forma a minimizar o impacto na carreira dos militares, enquanto os chefes das forças expressaram preocupação com a necessidade de manter a vida militar atraente para os que desejam ingressar e permanecer na carreira. A reunião entre Lula, Múcio e os comandantes militares evidencia a importância do diálogo e da colaboração entre o governo e as Forças Armadas para a implementação de medidas que visam o bem comum.