Presidente Lula é agradecido por opositora venezuelana após criticar veto à candidatura de María Corina Machado nas eleições.



A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, expressou sua gratidão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suas críticas ao veto imposto à candidatura de Corina Yoris, nome apresentado pela oposição para concorrer com Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de julho. Em um pronunciamento nas redes sociais, María Corina agradeceu também aos presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Colômbia, Gustavo Petro, por apoiarem a causa da oposição venezuelana.

Mesmo enfrentando uma inabilitação de 15 anos, assim como outros opositores, María Corina e a oposição concentraram seus esforços em apoiar a candidatura de Yoris, uma professora universitária que esperava conquistar os votos dos insatisfeitos com o governo de Maduro. Lula destacou que o veto à candidatura de Yoris foi uma ação grave, já que não houve uma decisão judicial para proibi-la de concorrer.

Em sua mensagem, María Corina reiterou que não há justificativa política ou jurídica para impedir a participação de Yoris nas eleições e pediu apoio aos líderes democráticos do mundo para garantir eleições livres e justas na Venezuela, destacando a importância do Acordo de Barbados para promover a democracia no país.

A mudança de postura de Lula em relação à Venezuela, que antes era criticada por María Corina, pode ter sido motivada por questões diplomáticas e internas, já que a defesa de Maduro tem desgastado a imagem do presidente brasileiro, especialmente em relação aos princípios democráticos. Além disso, a postura de líderes como Macron e Petro em apoiar a oposição venezuelana pode refletir um movimento de fortalecimento da democracia na região.

Diante do cenário político tenso na Venezuela, com a exclusão de opositores das eleições, a atuação de líderes internacionais e a solidariedade de figuras como Lula, Macron e Petro podem contribuir para pressionar o regime de Maduro a garantir a participação justa e livre de todos os candidatos nas eleições presidenciais. A luta de María Corina e da oposição venezuelana pela democracia e pelos direitos políticos deve continuar sendo acompanhada e incentivada pela comunidade internacional.

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