Mesmo enfrentando uma inabilitação de 15 anos, assim como outros opositores, María Corina e a oposição concentraram seus esforços em apoiar a candidatura de Yoris, uma professora universitária que esperava conquistar os votos dos insatisfeitos com o governo de Maduro. Lula destacou que o veto à candidatura de Yoris foi uma ação grave, já que não houve uma decisão judicial para proibi-la de concorrer.
Em sua mensagem, María Corina reiterou que não há justificativa política ou jurídica para impedir a participação de Yoris nas eleições e pediu apoio aos líderes democráticos do mundo para garantir eleições livres e justas na Venezuela, destacando a importância do Acordo de Barbados para promover a democracia no país.
A mudança de postura de Lula em relação à Venezuela, que antes era criticada por María Corina, pode ter sido motivada por questões diplomáticas e internas, já que a defesa de Maduro tem desgastado a imagem do presidente brasileiro, especialmente em relação aos princípios democráticos. Além disso, a postura de líderes como Macron e Petro em apoiar a oposição venezuelana pode refletir um movimento de fortalecimento da democracia na região.
Diante do cenário político tenso na Venezuela, com a exclusão de opositores das eleições, a atuação de líderes internacionais e a solidariedade de figuras como Lula, Macron e Petro podem contribuir para pressionar o regime de Maduro a garantir a participação justa e livre de todos os candidatos nas eleições presidenciais. A luta de María Corina e da oposição venezuelana pela democracia e pelos direitos políticos deve continuar sendo acompanhada e incentivada pela comunidade internacional.