Presidente do Senado critica proposta de Regime de Recuperação Fiscal para Minas e busca solução junto ao presidente Lula.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou novamente o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pelo governador de Minas, Romeu Zema (Novo), caracterizando a situação fiscal do estado como a “mais grave da história”. Em uma coletiva no Congresso Nacional, Pacheco afirmou que a resolução para a crise fiscal de Minas depende de uma união entre Zema e o presidente Lula (PT).

Pacheco declarou que o RRF não é a solução para o problema de Minas, mas sim um adiamento dos conflitos. Ele anunciou que apresentará uma proposta paralela a Lula, após se reunir com o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeus Martins Leite (MDB). Atualmente, o estado acumula uma dívida de R$ 161 bilhões com a União.

O RRF em tramitação na Assembleia enfrenta resistência popular, com previsão de congelamento de reajustes salariais e suspensão de concursos públicos por nove anos, além da possibilidade de privatizações de estatais. No entanto, a proposta alternativa apresentada por Lula a Pacheco visa diminuir o valor total da dívida e destinar créditos estaduais diretamente à União, ao invés de privatizar as empresas estatais, propondo a federalização das companhias do estado.

Tadeus Martins Leite foi à Brasília para pedir ajuda ao presidente do Senado em busca de uma alternativa que não sacrifique os servidores e empresas, mas resolva o problema da dívida do estado. Enquanto isso, o projeto de Zema enfrenta reações no estado, com greves gerais realizadas por servidores públicos em protesto ao regime, que recebe críticas de parlamentares tanto dentro como fora da base.

A situação fiscal de Minas Gerais é preocupante e requer uma solução urgente, com diferentes propostas em análise e discussão tanto no âmbito estadual quanto no federal. A busca por alternativas que resolvam a crise sem sacrificar os servidores e empresas estaduais é o principal objetivo dos líderes políticos, em meio a um cenário de resistência e críticas por parte da população e parlamentares.

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