Durante o encontro, Pacheco destacou a inteligência política de Azevedo e se disse “muito tranquilo” por saber que a Câmara de Belo Horizonte está sob o comando dele. Ele se colocou à disposição do vereador para trabalharem juntos em busca de soluções para a cidade. Azevedo agradeceu o apoio e se referiu ao senador como amigo e exemplo de boa política.
O processo de cassação contra Azevedo teve início após um episódio ocorrido no início de agosto, no qual o presidente da Câmara insultou dois políticos do PDT durante uma reunião. O comentário gerou mal-estar na Casa Legislativa e um pedido de cassação por quebra de decoro foi protocolado contra Azevedo.
O corregedor da Câmara, Marcos Crispim, teria arquivado o pedido de cassação, mas surgiram divergências sobre a assinatura do documento. Crispim alega que um assessor de Azevedo teria falsificado sua assinatura, enquanto o vereador afirma que o corregedor assinou o documento eletronicamente. Azevedo gravou uma conversa com Crispim em que o corregedor teria admitido ter sido coagido pelo secretário de Governo da prefeitura, Castellar Neto, a simular a situação.
No meio das acusações, a deputada federal Nely Aquino, antiga aliada de Azevedo, protocolou um pedido de afastamento e cassação contra o presidente da Câmara. O pedido foi aceito pela Casa Legislativa, que instaurou o procedimento.
O apoio de Rodrigo Pacheco a Gabriel Azevedo é uma demonstração de força política, já que o senador é uma figura influente em Minas Gerais. Essa aliança pode ajudar Azevedo a enfrentar o processo de cassação e fortalecer sua posição na política local.
A situação na Câmara Municipal de Belo Horizonte continua tensa, com acusações de fraude e pressão política. Resta aguardar os desdobramentos do processo de cassação e ver como o apoio de Pacheco pode influenciar o futuro de Azevedo na política mineira.