Pacheco ressaltou que a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, embora seja um desejo de todos, não é uma prioridade no momento e só será possível se o país tiver capacidade financeira para isso. Ele destacou a importância do país crescer e gerar riqueza sem aumentar os impostos para viabilizar essa e outras medidas fiscais.
Além disso, o presidente do Senado comentou as propostas de corte de gastos, que visam reduzir despesas significativamente nos próximos anos. Ele enfatizou a necessidade do Congresso apoiar essas medidas, mesmo que não sejam populares, e sugeriu que outras iniciativas podem ser apresentadas para fortalecer a responsabilidade fiscal do país.
Durante um evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o pacto de cortes de gastos não é uma solução mágica e que as despesas serão reavaliadas se necessário. Ele ressaltou a importância do apoio do Congresso, do Banco Central e de toda a sociedade para superar o desequilíbrio fiscal dos últimos anos.
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, também se pronunciou sobre o pacote econômico, destacando a importância da responsabilidade fiscal e afirmando que os deputados estão dispostos a colaborar com as medidas de ajuste fiscal. Ele ressaltou que qualquer iniciativa que envolva renúncia de receitas será analisada no próximo ano.
Após atingir R$ 6,11 durante o dia, o dólar comercial encerrou o pregão cotado a R$ 6, com alta de 0,19%. A repercussão do pacote de ajuste fiscal promete dominar as discussões políticas e econômicas nas próximas semanas, à medida que o governo busca recuperar a estabilidade financeira do país.