Presidente do comitê americano divulga relatório sobre “censura do governo brasileiro” nas redes sociais com suposta interferência do STF.

O deputado Jim Jordan, conhecido por ser um apoiador ferrenho do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e por ser o presidente de um grupo ultraconservador da Câmara dos Representantes dos EUA, está no centro de uma polêmica envolvendo o governo brasileiro e suas supostas ações de censura em redes sociais. Jordan, que também preside o comitê do Parlamento americano responsável pela divulgação de um relatório com documentos sigilosos sobre o tema, tem despertado a atenção da mídia e da opinião pública.

O relatório divulgado nesta quarta-feira, 17, pela ala republicana da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA, assinado por Jim Jordan, aponta que decisões de remoção de conteúdo e suspensão de contas por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tinham fundamentações jurídicas claras. Diversos despachos mencionados no relatório foram assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Desde 2007 como deputado, Jordan é uma figura proeminente do Partido Republicano no Congresso americano, sendo conhecido por suas posições ultraconservadoras. Além disso, ele foi o responsável por fundar o Freedom Caucus, um grupo que reúne membros do partido com ideologias similares às suas. Como presidente da Comissão de Justiça, Jordan participou ativamente do processo de impeachment contra o atual presidente dos EUA, Joe Biden, votado pela Câmara dos EUA em dezembro.

Durante sua trajetória política, Jim Jordan demonstrou proximidade com Donald Trump e, em alguns momentos, desentendimentos com o próprio presidente. Em 2020, Jordan acusou o Partido Democrata de tentar fraudar as eleições e apoiou a iniciativa de invalidar os resultados na Pensilvânia, alegando irregularidades. No entanto, sua busca pela presidência da Câmara dos Representantes em 2021 foi interrompida devido a sua postura extrema.

O deputado também foi citado no relatório final de um comitê legislativo que investigou o ataque ao Capitólio dos EUA em janeiro de 2021, sendo apontado como um “ator significativo” nos esforços de Trump para reverter os resultados eleitorais. Apesar das acusações, Jordan não foi indiciado pelo comitê.

Com sua trajetória envolvendo figuras importantes da política americana e suas ações controversas, Jim Jordan continua a ser uma figura polêmica e influente no cenário nacional e internacional. Sua postura combativa e sua defesa de ideias ultraconservadoras o colocam no centro do debate público e político, mantendo seu nome em destaque nos meios de comunicação e na opinião popular.

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