Zelensky acusou Orbán de tentar melhorar sua própria imagem com o possível acordo de cessar-fogo, sem revelar detalhes da proposta. Em uma publicação nas redes sociais, o presidente ucraniano provocou Orbán, pedindo comprometimento com a Carta da ONU e criticando a possível aproximação com Putin.
A recusa de Zelensky veio após Orbán conversar com Putin por telefone, discutindo maneiras de resolver o conflito ucraniano. O Kremlin divulgou que a conversa abordou a busca por soluções para a guerra que já dura quase três anos.
Após a atitude de Zelensky, Orbán lamentou a decisão do presidente ucraniano, afirmando que a Hungria fez o possível para buscar uma solução de paz, inclusive propondo um cessar-fogo de Natal e uma troca de prisioneiros em larga escala. A Hungria, como membro da OTAN, tem mantido uma posição crítica em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, diferenciando-se de outros membros da aliança que têm apoiado os ucranianos.
A rejeição de Zelensky à proposta de cessar-fogo de Orbán reflete a complexidade e sensibilidade da situação na Ucrânia, com diferentes atores políticos e interesses em jogo. A busca por uma paz duradoura na região continua sendo um desafio, com divergências entre os países envolvidos e a necessidade de cooperação e comprometimento por parte de todos os envolvidos.