Lycurgo destacou a importância do trabalho árduo em conjunto com diversos órgãos, como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), para que seja possível tirar Angra 3 do papel e alcançar o objetivo de exportar combustível nuclear.
Durante a audiência, o presidente da Eletronuclear revelou que 99% do estudo do BNDES já está concluído e que aguardam a aprovação do CNPE para dar continuidade ao projeto. Ele ressaltou que o próximo passo é a realização da licitação, prevista para o primeiro semestre de 2025, com a assinatura do contrato e início efetivo das obras a partir do segundo semestre do mesmo ano, visando a entrega de Angra 3 em 2030.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também comentou sobre a compensação socioambiental para as cidades de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro, que estão envolvidas no projeto de Angra 3. Ele informou que os valores de R$ 264 milhões, R$ 48 milhões e R$ 17 milhões, respectivamente, só serão repassados após a decisão sobre a continuidade das obras.
Assim, o Brasil se prepara para um futuro promissor na exportação de energia nuclear, com a possível conclusão do projeto de Angra 3 e os benefícios econômicos e sociais que ele pode proporcionar para o país.