Os deputados republicanos deixaram claro que o projeto de lei do Senado teria um caminho difícil na Câmara, que é administrada pelo Partido Republicano. O projeto de lei do Senado, que abrange não apenas Israel, mas também a Ucrânia e Taiwan, além de mudanças nas regras de imigração dos EUA, gerou controvérsias e tensões políticas.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, expressou sua insatisfação com o Senado, alegando que não foram incluídos nas negociações sobre o pacote. Em uma carta aos colegas, Johnson afirmou que o Senado eliminou a capacidade da Câmara de considerar rapidamente qualquer legislação. Ele deixou claro que a Câmara continuará a liderar e que a prioridade será adotar e aprovar um pacote restrito focado apenas na ajuda a Israel.
“Como tenho dito consistentemente nos últimos três meses, a Câmara terá de trabalhar a sua vontade nestas questões e as nossas prioridades terão de ser abordadas”, escreveu Johnson. A posição firme do presidente da Câmara reflete a polarização política e as divergências partidárias presentes nos debates sobre a política externa e a destinação de ajuda internacional.
O embate entre a Câmara e o Senado sinaliza um impasse político que deverá ser resolvido nos próximos dias, com repercussões significativas na política interna dos Estados Unidos e nas relações internacionais do país. O resultado dessa disputa poderá refletir diretamente nas relações de Israel, Ucrânia, Taiwan e nas políticas de imigração dos EUA. É um cenário politicamente desafiador e que exigirá uma negociação complexa entre as diferentes esferas de poder do governo norte-americano.