Além disso, o governo argentino apresentou cortes significativos nos gastos com estatais, reduzindo em mais da metade os recursos destinados a essas empresas públicas. Milei anunciou ainda um corte de 70 mil empregos no setor público, orgulhando-se de adotar uma “estratégia motosserra” para enxugar a máquina estatal.
O presidente argentino apontou que a dolarização seria considerada somente após a limpeza do balanço do banco central e a reforma do sistema financeiro do país, sem especificar datas para essas ações. Ele também revelou estar trabalhando em uma reforma do sistema financeiro como parte do plano para eventualmente fechar o banco central, reforçando assim os pilares de sua proposta econômica.
Milei não forneceu detalhes sobre a reforma em questão, mas reiterou sua convicção de que o encerramento do banco central é essencial para evitar possíveis abusos de poder. O presidente criticou os políticos por utilizarem o banco central como meio de corrupção, contribuindo para a inflação descontrolada que assola a Argentina.
Por fim, a Argentina e a Colômbia divulgaram uma declaração conjunta abordando a intenção de superar suas diferenças e fortalecer os laços bilaterais. A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, está programada para visitar Bogotá em breve, evidenciando esforços mútuos para fortalecer a relação entre os dois países.