O decreto 116, oficializado no dia 20 de janeiro, determinou que o Estado argentino controlará 99,9% do capital social da entidade, ficando os 0,1% restantes sob responsabilidade da Fundação Banco de la Nación Argentina. O capital da agência foi fixado em 1,6 trilhão de pesos argentinos, o equivalente a cerca de R$ 8,4 bilhões.
Essa medida, assinada também pelo chefe da Casa Civil, Guillermo Francos, e pelo ministro da Economia, Luis Caputo, visa proporcionar ao Banco Nación maior flexibilidade em sua gestão e adaptação às melhores práticas do mercado financeiro. A transformação em sociedade anônima permitirá a modernização da estrutura jurídica e operacional da instituição, viabilizando seu acesso a novas fontes de financiamento e o desenvolvimento de estratégias comerciais mais competitivas.
A decisão de converter o Banco Nación em sociedade anônima faz parte da estratégia do governo argentino de desregulamentar a economia e buscar maior eficiência no setor financeiro. A Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, aprovada em junho, inicialmente previa a privatização do Banco Nación, mas essa proposta foi retirada após intensas negociações no Congresso, juntamente com outras empresas estatais como a Aerolíneas Argentinas e a YPF, petrolífera estatal.
Com essa mudança significativa, o Banco Nación se prepara para enfrentar novos desafios e se posicionar de forma mais competitiva no mercado financeiro argentino, contribuindo para a modernização e o fortalecimento do setor bancário do país.
Por Sputnik Brasil.