A investigação que resultou na prisão de Babidy revelou que o suspeito mantinha uma vida dupla, desempenhando o papel de presbítero na igreja, ao mesmo tempo em que atuava como pistoleiro de aluguel em Pernambuco. A prisão ocorreu em Quirinópolis, Goiás, e a operação que resultou na prisão de Babidy foi denominada “Juízo Final”, conduzida pela Polícia Civil goiana, com apoio da Polícia Civil de Pernambuco.
A suspeita que recai sobre o pastor é a de que ele recebia grandes quantias de dinheiro para realizar assassinatos, principalmente de traficantes que se recusavam a cooperar com uma organização criminosa. O delegado Thiago Henrique destacou que um dos principais casos atribuídos a Babidy foi um triplo homicídio em Vicência, ocorrido em plena luz do dia, próximo à delegacia da cidade.
A comunidade religiosa e os fiéis da Assembleia de Deus na Paraíba foram pegos de surpresa com a notícia da prisão do presbítero. Muitos expressaram choque e incredulidade diante das acusações feitas contra Babidy, que era considerado um líder espiritual respeitado e admirado por muitos.
Enquanto isso, as autoridades policiais continuam a investigar o caso, buscando mais evidências e detalhes sobre o envolvimento de Babidy nos homicídios. A prisão do presbítero levantou questionamentos sobre a segurança e integridade das igrejas e demais instituições religiosas, levando à reflexão sobre a importância de conhecermos verdadeiramente as pessoas que ocupam cargos de liderança dentro das comunidades religiosas.
O caso de Babidy é mais um exemplo de como as aparências nem sempre refletem a realidade, e como é fundamental que as autoridades estejam atentas e investiguem a fundo casos de envolvimento de líderes religiosos em atividades criminosas. O impacto desse caso na comunidade religiosa e na sociedade como um todo é um lembrete importante sobre a necessidade de vigilância e transparência em todas as esferas da sociedade.