Premiê Húngaro Critica ‘Plano de Vitória’ de Zelensky como Caminho Seguro para a Derrota e Avizinha Perigo de Guerra Mundial



O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, fez uma avaliação contundente do plano de resolução do conflito proposto pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que, em sua essência, ele representa um “plano de derrota”. Orbán manifestou sua opinião de que não existe a possibilidade de vitória através das estratégias apresentadas por Zelensky, apenas a certeza de perdas.

Em declarações recentes, Orbán destacou que o conteúdo do plano de Zelensky provoca apreensão em várias esferas e sinalizou a necessidade de a União Europeia reconsiderar sua estratégia em relação ao conflito na Ucrânia. O premiê sugeriu que a busca por uma solução pacífica deve ser priorizada, alertando que a continuação da abordagem atual pode facilmente levar a uma escalada de tensão que culminaria em um possível conflito global.

Direcionando suas críticas para o novo secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, Orbán ressaltou que a ideia de fornecer armamento à Ucrânia deve ser acompanhada por uma real disposição ao diálogo com a Rússia. Ele acrescentou que, se for para negociar, isso deve ocorrer a partir de uma posição realmente vantajosa, em vez de seguir o caminho das armas.

Orbán também levantou questões sobre a potencial busca da Ucrânia por armas nucleares, um tema que foi abordado em uma cúpula recente, porém garantiu que, em suas conversas com Zelensky, não obteve a impressão de que a Ucrânia estivesse considerando seriamente essa possibilidade.

A crítica de Orbán é acompanhada pela opinião de outros líderes e analistas, que percebem o plano ucraniano como uma coleta de ideias sem um caminho viável e realista. A representação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia comentou que a iniciativa de Zelensky não é realmente um plano, mas um conjunto de slogans desconexos que, se implementados, poderiam arrastar a OTAN para um confronto direto com a Rússia.

Em suma, a tumultuada geopolítica envolvendo a Ucrânia continua a gerar debates intensos e divergentes, com líderes europeus, incluindo Orbán, clamando por uma revisão urgente das estratégias e uma busca por soluções pacíficas que evitem um agravamento do conflito.

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