Em declarações recentes, Orbán destacou que o conteúdo do plano de Zelensky provoca apreensão em várias esferas e sinalizou a necessidade de a União Europeia reconsiderar sua estratégia em relação ao conflito na Ucrânia. O premiê sugeriu que a busca por uma solução pacífica deve ser priorizada, alertando que a continuação da abordagem atual pode facilmente levar a uma escalada de tensão que culminaria em um possível conflito global.
Direcionando suas críticas para o novo secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, Orbán ressaltou que a ideia de fornecer armamento à Ucrânia deve ser acompanhada por uma real disposição ao diálogo com a Rússia. Ele acrescentou que, se for para negociar, isso deve ocorrer a partir de uma posição realmente vantajosa, em vez de seguir o caminho das armas.
Orbán também levantou questões sobre a potencial busca da Ucrânia por armas nucleares, um tema que foi abordado em uma cúpula recente, porém garantiu que, em suas conversas com Zelensky, não obteve a impressão de que a Ucrânia estivesse considerando seriamente essa possibilidade.
A crítica de Orbán é acompanhada pela opinião de outros líderes e analistas, que percebem o plano ucraniano como uma coleta de ideias sem um caminho viável e realista. A representação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia comentou que a iniciativa de Zelensky não é realmente um plano, mas um conjunto de slogans desconexos que, se implementados, poderiam arrastar a OTAN para um confronto direto com a Rússia.
Em suma, a tumultuada geopolítica envolvendo a Ucrânia continua a gerar debates intensos e divergentes, com líderes europeus, incluindo Orbán, clamando por uma revisão urgente das estratégias e uma busca por soluções pacíficas que evitem um agravamento do conflito.