Premiê húngaro alerta: União Europeia pode colapsar sem mudanças urgentes em sua política econômica



O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, fez uma declaração alarmante sobre o futuro da União Europeia (UE), sugerindo que o bloco pode estar fadado ao colapso se sua política econômica atual não sofrer mudanças significativas. Em entrevista recente à rádio Kossuth, Orbán expressou sua preocupação com a continuidade da UE sob as diretrizes econômicas atuais, prevendo que a degradação da competitividade na Europa poderia levar à desintegração do bloco em um horizonte de dois a três anos.

A visão de Orbán é que a situação requer intervenções radicais e urgentes para evitar o desmoronamento da União. Ele argumenta que a responsabilidade por esse estado de coisas recai especialmente sobre países como Alemanha e França, que, segundo ele, devem propor soluções que levem a UE a um novo patamar de organização e funcionamento. O húngaro enfatizou que não é necessário que a Hungria abandone a União, pois, na sua opinião, se a situação não mudar, a própria União se desintegrará por conta própria.

Apesar de suas críticas, Orbán não nega que a permanência da Hungria na UE pode ser benéfica, desde que a ideia de uma comunidade europeia seja reexaminada e reorganizada para melhor atender aos interesses dos Estados membros. Ele recordou que Mario Draghi, ex-primeiro-ministro italiano e presidente do Banco Central Europeu, já havia identificado em relatórios o declínio da competitividade europeia, o que reforça a urgência de reformas estruturais profundas.

A mensagem do primeiro-ministro húngaro destaca um ceticismo crescente em relação à eficácia das políticas da UE e coloca em pauta a necessidade de um debate mais amplo sobre o futuro econômico e político do bloco. Se a Europa não enfrentar esses desafios de maneira proativa, o risco de um retrocesso significativo pode se concretizar, colocando em jogo a estabilidade e a coesão da região, uma realidade que deve ser levada a sério por líderes e cidadãos europeus.

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