O pregão, que tinha como objetivo fornecer alimentos para atender às necessidades das unidades administrativas, totalizou mais de R$ 1,7 milhão em compras. A análise comparativa realizada pela CGU evidenciou que houve um aumento de preço em 117 alimentos de um total de 122 itens.
Dentre os principais itens que tiveram aumento de preço, destacam-se o milho amarelo para canjica, o milho para pipoca, a azeitona com caroço, o colorau, o extrato de tomate, o bolo doce, os sucos concentrados de goiaba e acerola, o pimentão e a coxa e sobrecoxa de frango congelado. Os percentuais de aumento variaram de 129% a 234%.
Além disso, o relatório apontou a ausência de documentação para comprovar despesas no valor de mais de R$ 22,2 mil referentes ao período de 2020 a 2022. Até o momento, a prefeitura de Uruçuí não se pronunciou sobre as acusações levantadas no relatório da CGU.
Diante desse cenário de prejuízo e falta de documentação comprobatória, é importante que as autoridades competentes investiguem a fundo as irregularidades apontadas no pregão realizado pela prefeitura de Uruçuí, a fim de garantir a transparência e a correta utilização dos recursos públicos. A sociedade espera que medidas sejam tomadas para coibir práticas que possam prejudicar a população e o erário municipal.