Dentre as principais medidas discutidas está a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que desonera a folha de pagamento dos municípios, com potencial de economia de R$ 500 milhões até 2024. Outra demanda é o refinanciamento da dívida de 194 municípios gaúchos com a Previdência, que resultaria em um desconto de R$ 970 milhões.
Em resposta a essas reivindicações, o governo do Rio Grande do Sul afirmou ter liberado mais de R$ 818 milhões para os municípios, visando atender às necessidades emergenciais da população em áreas como saúde, educação e limpeza. Além disso, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional aprovou 553 planos de trabalho para ações de assistência humanitária e reconstrução, totalizando R$ 464 milhões destinados aos municípios afetados pelas chuvas.
Diante desse cenário, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkowski, anunciou uma marcha de prefeitos gaúchos a Brasília para o próximo mês de julho, buscando apoio e soluções por parte do governo federal. A liberação efetiva desses recursos, no entanto, está condicionada ao envio e análise dos planos de trabalho por parte dos órgãos competentes. A reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes permanece como um desafio que requer apoio e cooperação de diversas esferas governamentais e da sociedade civil.