Prefeito do Rio promete distribuir remédio para emagrecer na rede pública; opositores acusam de incentivar a gordofobia.

No último final de semana, o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foi visto em São Conrado, na Zona Sul da cidade. Candidato à reeleição, Paes manifestou seu desejo de continuar no governo municipal, assim como fez há quatro anos. No entanto, algumas mudanças são perceptíveis desde então, especialmente em relação ao seu físico, uma vez que ele conseguiu eliminar impressionantes 30 quilos, como é possível observar nas fotos recentes.

Enquanto Paes se preparava para a reta final da campanha eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgou uma trágica notícia: uma idosa faleceu enquanto exercia o seu direito de voto nas eleições. Além disso, a Polícia Federal realizou uma operação em Nilópolis, resultando na prisão de 24 pessoas por tentativa de compra de votos, sendo três deles militares.

O próprio político revelou que sua mudança física foi resultado de alterações na rotina e do uso de um medicamento chamado Ozempic, que tem sido utilizado por muitas pessoas, inclusive celebridades, para auxiliar na perda de peso. Paes afirmou que pretende disponibilizar o medicamento na rede pública de saúde, após a patente ser liberada no próximo ano, garantindo que todos possam ter acesso a ele.

No entanto, a declaração de Paes gerou controvérsias. O candidato do PSOL, Tarcísio Motta, criticou a fala do prefeito, considerando-a um desrespeito à diversidade de corpos e um estímulo à gordofobia. Por sua vez, o candidato do PL, Alexandre Ramagem, divulgou um vídeo no qual moradores do Rio reclamavam da falta de outros medicamentos, não demonstrando interesse na distribuição do Ozempic.

Diante das críticas, Paes esclareceu que a prefeitura já estava em negociação com a farmacêutica responsável pelo medicamento e que, caso seja incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o uso do Ozempic será restrito a pacientes com prescrição médica. A polêmica em torno do assunto demonstra a sensibilidade e complexidade do debate sobre saúde pública e políticas de emagrecimento.

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