Esses dados foram revelados por um levantamento realizado pela Agência Tatu em parceria com o Intercept Brasil, que evidencia a significativa evolução patrimonial de alguns prefeitos nordestinos. O fenômeno é mais comum em gestores de cidades pequenas, com PIB abaixo da média nacional. Um dos poucos exemplos em uma capital é o prefeito de Recife, João Campos, do PSB, cujo acréscimo em seu patrimônio é justificado pela herança deixada por seu pai, o saudoso Eduardo Campos, vítima de um acidente de avião em 2014.
Esse cenário coloca em evidência a necessidade de maior transparência e fiscalização em relação às declarações de bens dos gestores públicos. A discrepância nos números levanta questionamentos sobre a origem desses aumentos patrimoniais, especialmente em locais com baixo índice de desenvolvimento econômico, como é o caso de Mogeiro.
Diante dessas revelações, torna-se fundamental que a sociedade e os órgãos competentes estejam atentos para garantir a integridade e a lisura no exercício do poder público. A transparência e a prestação de contas são pilares essenciais para a manutenção da confiança da população nas instituições democráticas.