Prefeito de Baturité é alvo da Polícia Federal após acionar lança-chamas durante evento de campanha, colocando em risco moradores.


Na última terça-feira, o prefeito de Baturité (CE), Hérberlh Mota (Republicanos), se viu no centro de uma polêmica ao ser alvo de uma operação da Polícia Federal. Segundo informações divulgadas pelo portal IG, Mota teria usado um “equipamento incendiário” durante um evento de campanha, colocando em risco a integridade física dos moradores da cidade.

O candidato foi flagrado acionando um lança-chamas durante uma carreata realizada em 29 de agosto e as imagens se espalharam rapidamente pelas redes sociais. Em resposta a essa conduta, a PF deflagrou a Operação Protocolo III, realizando quatro mandados de busca e apreensão, sendo três em Baturité e um em Fortaleza.

Para os opositores de Mota, o uso do equipamento foi considerado uma provocação, enquanto para a PF foi uma tentativa do candidato de demonstrar poder, mesmo que isso tenha colocado em risco a vida dos habitantes do município. De acordo com a polícia, essa ação temerária estaria diretamente ligada ao contexto eleitoral, onde o uso do equipamento incendiário seria uma forma de simbolizar poder e desafiar a estabilidade pública necessária durante a propaganda política.

Através de uma nota divulgada pela PF, foi destacado que a atitude de Mota representou uma afronta à estabilidade pública e a integridade dos cidadãos, demonstrando irresponsabilidade e falta de comprometimento com a segurança da população durante o período eleitoral.

Enquanto isso, a população aguarda mais informações sobre o desenrolar dessa operação e as possíveis consequências para o prefeito de Baturité. O cenário político na cidade se torna cada vez mais tenso com esse episódio que levanta questões sobre o uso indevido do poder e a segurança da comunidade em meio às disputas eleitorais.

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