O candidato foi flagrado acionando um lança-chamas durante uma carreata realizada em 29 de agosto e as imagens se espalharam rapidamente pelas redes sociais. Em resposta a essa conduta, a PF deflagrou a Operação Protocolo III, realizando quatro mandados de busca e apreensão, sendo três em Baturité e um em Fortaleza.
Para os opositores de Mota, o uso do equipamento foi considerado uma provocação, enquanto para a PF foi uma tentativa do candidato de demonstrar poder, mesmo que isso tenha colocado em risco a vida dos habitantes do município. De acordo com a polícia, essa ação temerária estaria diretamente ligada ao contexto eleitoral, onde o uso do equipamento incendiário seria uma forma de simbolizar poder e desafiar a estabilidade pública necessária durante a propaganda política.
Através de uma nota divulgada pela PF, foi destacado que a atitude de Mota representou uma afronta à estabilidade pública e a integridade dos cidadãos, demonstrando irresponsabilidade e falta de comprometimento com a segurança da população durante o período eleitoral.
Enquanto isso, a população aguarda mais informações sobre o desenrolar dessa operação e as possíveis consequências para o prefeito de Baturité. O cenário político na cidade se torna cada vez mais tenso com esse episódio que levanta questões sobre o uso indevido do poder e a segurança da comunidade em meio às disputas eleitorais.