Ao nomear José Adriano Dantas para o comando da Guarda Civil Municipal (GCM) e Rubens Correia para a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Duarte parece não ter intenções de imprimir um estilo próprio de governar. A presença de Júlio Cezar durante a assinatura das portarias apenas reforça a ideia de que a prefeita está sendo orientada por seu antecessor, em vez de liderar de forma independente.
A decisão da prefeita de manter nomes da gestão anterior levanta questionamentos sobre sua capacidade de inovação e independência política. A falta de renovação e a dependência de figuras do passado indicam que Luisa Duarte pode estar priorizando agradar seu sobrinho e seus aliados em detrimento do interesse da população de Palmeira dos Índios.
Durante o anúncio das nomeações, tanto a prefeita quanto o ex-prefeito destacaram o videomonitoramento como uma ferramenta essencial para a segurança da cidade. No entanto, especialistas apontam que essa narrativa não soluciona os problemas estruturais de segurança e mobilidade urbana que persistem na região. A população espera ações concretas e políticas públicas eficazes, em vez de discursos vazios.
A promessa de “humanizar” as abordagens da Guarda Municipal soa mais como uma estratégia para desviar a atenção das críticas à gestão de Luisa Duarte do que como uma real intenção de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. A falta de medidas concretas para demonstrar essa humanização levanta dúvidas sobre a efetividade das ações da prefeita.
Em meio a essas nomeações controversas, a gestão municipal de Palmeira dos Índios é colocada em xeque. A repetição de nomes do passado levanta questionamentos sobre a eficiência administrativa da prefeita e sugere que a cidade continua sob o domínio de uma familiocracia. Resta saber por quanto tempo a administração de Luisa Duarte conseguirá se manter sem enfrentar um desgaste irreversível perante a população.