Preços da energia e das carnes impulsionam alta na inflação, revela levantamento do IBGE.



No mês de outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma alta de 0,93%, de acordo com um levantamento divulgado recentemente. Este resultado foi influenciado principalmente pelos aumentos no grupo Habitação, que teve um acréscimo de 1,49%. Esse aumento foi impulsionado pelos preços da energia elétrica residencial, que subiram 4,74%, resultando em um impacto de 0,20 p.p.

Um fator que contribuiu para esse aumento nos preços da energia elétrica foi a bandeira tarifária vigente em outubro, que era a vermelha patamar 2. Isso representou um acréscimo de R$7,87 a cada 100 kwh consumidos, em comparação com a bandeira vermelha patamar 1, que estava em vigor no mês anterior e acrescentava cerca de R$4,46 ao valor da conta de luz.

Além disso, o grupo Alimentação e Bebidas também teve impacto significativo no resultado do IPCA, com um aumento de 1,06%. As carnes foram os principais vilões nesse aumento, com uma alta de 5,81% e um impacto de 0,14 p.p. Essa foi a maior variação mensal das carnes desde novembro de 2020, quando o aumento foi de 6,54%.

O aumento nos preços das carnes pode ser atribuído a uma menor oferta desses produtos, devido ao clima seco e à redução no número de animais abatidos, juntamente com um grande volume de exportações. Já a alimentação fora do domicílio também teve um aumento de 0,65% em outubro, superando a variação registrada em setembro.

Com uma inflação acumulada de 3,88% no ano e de 4,76% nos últimos 12 meses, os brasileiros precisam estar atentos aos impactos desses aumentos nos seus orçamentos e buscar alternativas para manter o equilíbrio financeiro em meio a esse cenário de alta nos preços.

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