A alta no preço do diesel S-10 dessa vez foi ocasionada pelo retorno de parte dos impostos federais PIS/Cofins. A alíquota, que estava zerada desde meados de 2022, voltou a ser cobrada em R$ 0,11 por litro a partir do dia 5 de setembro. Em outubro, esse valor será aumentado para R$ 0,13. Além disso, também houve a retomada da cobrança sobre o biodiesel, que representa 12% da mistura vendida nos postos. Tudo isso será repassado aos consumidores finais pelos varejistas.
Nas semanas anteriores, o aumento nos preços do diesel S-10 foi impulsionado pelo reajuste de 25,8% ou R$ 0,78 por litro aplicado pela Petrobras nas refinarias no dia 15 de agosto, que foi gradualmente absorvido pelo varejo.
Quanto à gasolina, na semana de 3 a 9 de setembro, o preço médio nos postos de abastecimento do país ficou praticamente estável. Pela segunda semana consecutiva, houve uma queda de R$ 0,01 ou 0,1%, chegando a R$ 5,86 por litro. Esses dados também são da ANP.
No final de agosto, a gasolina teve um aumento de 4% no varejo, devido ao reajuste feito pela Petrobras em suas refinarias (16,2%) no dia 15 de agosto. Na ocasião, o valor desse combustível atingiu o maior preço em um ano de medições da ANP, chegando a R$ 5,88.
A estabilidade nos preços da gasolina em setembro pode ser explicada por um ajuste comum no mercado, depois de grandes aumentos. Além disso, o etanol anidro, que compõe parte da gasolina comum, teve uma leve alta de 0,41%, porém insuficiente para impactar o preço final nos postos.
O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, teve um leve aumento de 0,1% no preço médio do botijão de 13 quilos na semana mencionada. O produto passou a custar, em média, R$ 100,85 em todo o país.
Esses dados refletem as oscilações do mercado de combustíveis e podem impactar no dia a dia dos consumidores, gerando aumento nos custos de transporte e nos gastos com alimentação e outros serviços que utilizam esses produtos.
