Em Nova York, os preços do café subiram 5,5%, chegando a US$ 3,44 por libra-peso. Ao longo do ano, tanto o café Arábica quanto o Robusta tiveram aumentos significativos, com aumentos de quase 70% e mais de 60%, respectivamente.
A situação é especialmente preocupante no Brasil, maior produtor de café Arábica, onde uma seca prolongada reduziu drasticamente a estimativa de safra para 2024. Já no Vietnã, principal produtor de café Robusta, a combinação de seca e chuvas intensas afetou a colheita. Esses fatores contribuem para uma escassez global prevista de 8,5 milhões de sacas para 2025-2026, marcando o quinto ano consecutivo de déficit.
Os especialistas alertam que as mudanças climáticas continuarão a impactar a oferta de café, enquanto a demanda global, em especial da China, continua em ascensão. Esse desequilíbrio entre oferta e demanda nos principais países produtores, como Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia, agrava ainda mais a situação.
Diante desse cenário preocupante, os produtores de café enfrentam grandes desafios para garantir a estabilidade do mercado e o abastecimento global. Medidas de adaptação e investimento em práticas sustentáveis podem ser fundamentais para enfrentar os impactos das mudanças climáticas e garantir a continuidade da produção de café a longo prazo.