O montante arrecadado em 2024 é resultado de cinco contratos de partilha de produção e de um acordo de individualização da produção do campo de Tupi, um dos principais ativos do pré-sal brasileiro. Ao longo do ano, foram desembarcadas 56 cargas de petróleo, totalizando 27,39 milhões de barris. Dentre essas, destacam-se 43 cargas do campo de Mero, seis de Búzios, e outras de diversos campos, como Sépia, Sapinhoá, Tupi e Atapu. As cargas provenientes de Sépia e Atapu foram comercializadas por meio de vendas diretas, enquanto as demais foram resultado de contratos de longo prazo que foram leiloados em 2021, com a Petrobras obtendo a vitória nesse processo.
O gás natural também teve sua participação em 2024, com a venda de 53,8 milhões de metros cúbicos para a Petrobras. O mês de dezembro se destacou particularmente, quando a empresa arrecadou R$ 2 bilhões, superando o recorde anterior de R$ 1,4 bilhão registrado em agosto. Este crescimento acentuado na arrecadação é um indicativo não apenas da saúde do setor de óleo e gás, mas também das expectativas otimistas para os próximos anos.
A PPSA projeta um aumento contínuo na arrecadação, com um pico esperado em 2030, quando se estima que a União possa arrecadar cerca de R$ 69 bilhões por meio de nove contratos de partilha de produção em vigor, com uma estimativa de produção de 543 mil barris por dia. Até 2034, a previsão é que a arrecadação acumulada chegue a impressionantes R$ 506 bilhões, o que ressalta a importância estratégica do pré-sal para a economia brasileira.
Dessa maneira, o pré-sal permanece como um ativo crucial para a sustentação e desenvolvimento econômico do país, refletindo não apenas o potencial energético do Brasil, mas também sua capacidade de se destacar no cenário global de produção de petróleo e gás.