Os campos operados pela Petrobras, tanto sozinha como em cooperação com outras empresas, foram fundamentais para esse resultado, respondendo por 90,54% do total produzido. No que diz respeito à produção de gás natural, o Brasil alcançou outro recorde, com 169,92 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), apresentando um aumento de 6,4% em relação a agosto de 2024 e de 7,6% sobre o volume registrado em setembro de 2023.
A produção nacional de petróleo em setembro foi de 3,470 milhões de barris por dia (bbl/d), o que representa uma alta de 3,9% em comparação ao mês anterior, embora tenha mostrado uma queda de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Quanto à queima de gás, foram disponibilizados ao mercado 56,87 milhões de m³/dia, com a queima alcançando 3,63 milhões de m³/dia – um aumento de 0,6% em relação ao mês anterior e de 8,3% na comparação com setembro de 2023.
Os dados indicam que a maioria da produção ainda vem dos campos marinhos, respondendo por 97,6% da produção de petróleo e 83,6% da produção de gás natural no Brasil. Entre os campos destacados, o Tupi, localizado na Bacia de Santos, destacou-se como o maior produtor, registrando 850,91 mil bbl/d de petróleo e 43,59 milhões de m³/d de gás natural. A plataforma FPSO Guanabara, pertencente à Jazida Compartilhada de Mero, também figurou entre os principais responsáveis pela produção, com 182.028 bbl/d de petróleo e 11,95 milhões de m³/d de gás. Esses números evidenciam a importância contínua do pré-sal para a economia brasileira e seu papel vital na auto-suficiência energética do país.