A estratégia de marketing da campanha de Julia é clara: mantê-la distante de pronunciamentos públicos, entrevistas e debates. A candidata, que é professora do ensino fundamental, só aparece nas redes sociais após ensaios exaustivos, de acordo com fontes próximas à sua campanha. Isso tem gerado questionamentos sobre sua capacidade de governar e enfrentar os desafios administrativos do município.
Enquanto Julia se mantém em silêncio, quem tem defendido a campanha é seu sobrinho, Julio Cezar, conhecido como o prefeito-imperador. Julio Cezar, impedido de disputar um terceiro mandato, enfrenta problemas de gestão, como uma dívida milionária com a Receita Federal e a falta de prestação de contas de R$103 milhões da CASAL, além de problemas pessoais.
A falta de transparência e a dependência de ensaios para aparições públicas de Julia Duarte têm gerado desconfiança entre os eleitores. Como confiar em uma candidata que não expõe suas ideias de forma espontânea? A questão é: quem será o “palhaço” desse picadeiro eleitoral?
O eleitorado de Palmeira dos Índios merece clareza e competência de seus candidatos. A estratégia de blindar Julia Duarte pode acabar se voltando contra sua campanha, caso os eleitores percebam a falta de preparo e espontaneidade como sinais de incapacidade administrativa. A verdadeira prova de liderança está na transparência e na capacidade de enfrentar desafios de frente, algo que, até o momento, a candidata não demonstrou. A população terá que analisar com cuidado as opções apresentadas e escolher aquele que julgar ser o melhor para governar a cidade.