Prazo para suspender a comercialização de 48 marcas de whey protein adulteradas chega ao fim; Saiba as consequências para a saúde.

Nesta sexta-feira (6/12), chega ao fim o prazo estipulado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, para que nove sites suspendam a comercialização de 48 marcas de whey protein suspeitas de adulteração. A medida foi tomada após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) apresentar um estudo ao governo indicando que os suplementos não possuíam a quantidade de proteína informada nos rótulos.

De acordo com o presidente da Abenutri, Marcelo Bella, a adulteração dos produtos pode acarretar uma série de riscos à saúde, que variam desde alergias leves e desconfortos intestinais até complicações mais graves, incluindo risco de morte. Marcelo reforça a importância de os consumidores se manterem atentos. “Antes de comprar o produto, verifique a reputação das empresas fabricantes e desconfie de ofertas duvidosas”, alerta.

As versões falsificadas de whey protein frequentemente misturam substâncias como amido e maisena ao pó concentrado de proteínas, comprometendo a qualidade do produto. Falsificadores reutilizam embalagens originais para empacotar o conteúdo adulterado e comercializam os produtos principalmente pela internet ou por meio de grupos em redes sociais.

A adulteração pode trazer sérias consequências à saúde, sobretudo para pessoas com alergias ou condições pré-existentes, como diabetes. “Algumas falsificações usam substâncias hipercalóricas, que podem prejudicar gravemente pessoas com diabetes”, explicou o nutricionista Isaac Nunes, de Brasília.

Outro risco associado ao whey protein falsificado é a contaminação por microrganismos, já que o processo de adulteração envolve manuseio inadequado das embalagens e a inclusão de substâncias desconhecidas. Para evitar fraudes, a nutricionista Janaina Porto Alegre recomenda escolher marcas e lojas de confiança ao adquirir suplementos. “Caso não tenha um fornecedor fixo, a pessoa pode pedir dicas aos profissionais de saúde que a acompanham”, sugeriu.

É importante acessar o site do fabricante para comparar embalagens e verificar detalhes como lacres, números de lote e selos de segurança, garantindo a autenticidade do produto. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

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