O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou publicamente seu apoio à vice-presidente e candidata à presidência americana pelo Partido Democrata, Kamala Harris. Lula afirmou que enxerga a reeleição de Trump como um retorno do “nazismo e fascismo com outra cara” no cenário mundial.
A relação entre Lula e o atual presidente dos EUA, Joe Biden, pode não se repetir com Trump. No entanto, fontes do governo brasileiro demonstram disposição em trabalhar com quem quer que seja eleito e destacam um possível caráter pragmático no republicano.
Uma das preocupações é em relação à cooperação ambiental, que pode regredir caso Trump retorne à presidência dos EUA. Durante seu mandato, Trump retirou os EUA do Acordo de Paris e demonstrou apoio à indústria de combustíveis fósseis, o que levanta questionamentos sobre a continuidade de parcerias nesse sentido.
Outro ponto incerto é a proximidade entre Trump e Elon Musk, o que pode gerar tensões, principalmente após o empresário travar uma batalha judicial e midiática com um ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil.
A expectativa do governo brasileiro é de que Trump seja um “presidente transacional”, priorizando interesses econômicos, o que pode abrir oportunidades de colaboração, mas também aumentar a instabilidade global. Em relação à China, tanto Kamala Harris quanto Trump mantêm uma postura de rivalidade, porém acredita-se que Trump seja ainda mais agressivo nesse sentido.
Essas incertezas geram preocupações no cenário internacional, principalmente para o Brasil, que busca manter relações diplomáticas estáveis e promover acordos em diversas áreas estratégicas para o país. A possibilidade de uma nova gestão de Trump na Casa Branca é vista com apreensão e cautela pelas autoridades brasileiras.









