De acordo com o delegado da PCMG, Saulo Castro, a hipótese mais provável para a causa do acidente foi o peso excessivo da carreta, carregada com uma grande pedra. O caminhão, que seguia no sentido Minas Gerais, acabou colidindo frontalmente com um ônibus, que vinha no sentido contrário da Bahia, resultando na tragédia.
“Foi verificado através das notas fiscais que a pedra estava sendo transportada do Ceará até o Espírito Santo e, preliminarmente, constatou-se um excesso de peso no transporte. Essa é a linha mais provável, dada a circunstância”, explicou o delegado durante a coletiva.
Além disso, o número de mortos no acidente foi atualizado para 41, conforme informação divulgada pelo porta-voz da Polícia Civil, o perito Felipe Dapieve. O cenário do acidente foi descrito como complexo e de grandes proporções, com a polícia ainda investigando se todos os corpos pertenciam aos ocupantes do ônibus.
A colisão envolveu um ônibus com 45 pessoas, uma carreta e um veículo. Após a realização da perícia pela PCMG, os corpos das vítimas foram encaminhados para o Posto Médico-Legal em Teófilo Otoni, onde passarão pela primeira etapa dos exames e identificação. Uma equipe do Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte foi mobilizada para auxiliar nos trabalhos.
Esse acidente se torna o mais letal desde 2008, segundo estatísticas da PRF nas rodovias federais, superando outras tragédias como a de Nova Itarina (BA), em 2011, com 33 mortos. As investigações sobre o acidente seguem em andamento para esclarecer as circunstâncias e responsabilidades envolvidas na tragédia que abalou a região.