Portugal apreende 7 toneladas de cocaína em submarino vindo do Brasil e prende cinco suspeitos, incluindo brasileiros e um colombiano.



Na última semana, a Polícia Judiciária de Portugal efetuou uma significativa apreensão de drogas, confiscando cerca de 6,5 toneladas de cocaína em um submarino que havia partido do Brasil. Essa operação foi realizada no arquipélago dos Açores, localizado no Oceano Atlântico. A apreensão representa uma parte substancial do total de cocaína apreendida no país em 2024, que totalizou 23 toneladas.

A operação resultou na prisão de cinco indivíduos — três brasileiros, um colombiano e um espanhol. O submarino, que tinha como destino final o porto de Sines, em Portugal, foi interceptado a aproximadamente 500 milhas náuticas ao sul dos Açores. As autoridades relataram que a embarcação estava transportando uma quantidade impressionante de droga, a qual teria como objetivo final diversos países europeus.

As investigações que levaram a essa apreensão foram alicerçadas em uma colaboração internacional robusta, envolvendo as forças de combate ao narcotráfico de diferentes países. A cooperação se deu entre a Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos, a National Crime Agency do Reino Unido e a Guardia Civil espanhola, através do Maritime Analysis and Operations Centre – Narcotics (MAOC-N), que está sediado em Lisboa. Essa aliança entre as autoridades é um passo importante no combate ao tráfico de drogas, que continua a ser um desafio significativo nas fronteiras internacionais.

Os detalhes dessa operação ressaltam a complexidade do problema do tráfico de drogas e a importância da colaboração entre diferentes nações na luta contra o crime organizado. As apreensões de grandes quantidades de cocaína, como a feita recentemente, não apenas desarticulam redes de narcotráfico, mas também destacam a necessidade de estratégias mais eficazes e abrangentes para lidar com essa questão global.

Diante desse cenário, as autoridades portuguesas reforçam a determinação em intensificar as ações de combate ao tráfico e à criminalidade organizada, visando reduzir o fluxo de drogas que afeta não apenas Portugal, mas toda a Europa. A luta contra o narcotráfico, portanto, continua sendo uma prioridade no plano de segurança pública e de saúde pública da região.

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