Portos Públicos Brasileiros Alcançam Recorde de Movimentação com 128,7 Milhões de Toneladas no 3º Trimestre de 2024



No terceiro trimestre de 2024, os portos públicos brasileiros registraram um desempenho notável, com uma movimentação de 128,7 milhões de toneladas de carga, o que representa um aumento de 5,42% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento se reflete em um total acumulado de 360,7 milhões de toneladas movimentadas ao longo do ano, resultando em uma alta global de 7,43%. Entre os tipos de carga, os que apresentaram os maiores aumentos percentuais foram o Gás de Petróleo, que subiu 56,12%, seguido pelo Trigo, com 31,43% e Adubos Fertilizantes, com um crescimento de 23,68%.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a realização de um leilão envolvendo aproximadamente 50 terminais portuários, o que pode configurar a maior carteira de investimentos do setor aquaviário até agora. O objetivo desse movimento é potencializar ainda mais a infraestrutura portuária brasileira, facilitando o aumento da eficiência e do volume de operações.

Nessa onda positiva, portos como Itaguaí, no Rio de Janeiro, e Paranaguá, no Paraná, se destacaram com movimentações de 17,31 milhões e 6,44 milhões de toneladas, respectivamente, mostrando altas de 8,17% e 5,58% no período. O Porto de Santos, o maior da América Latina, também demonstrou resiliência, movimentando 37,44 milhões de toneladas, com um leve crescimento de 0,97%.

A movimentação de contêineres também foi expressiva, totalizando 38,4 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 12,27% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Essa movimentação corresponde a 3,52 milhões de TEUs (Unidades Equivalentes a Vinte Pés), sendo 2,35 milhões provenientes de operações de longo curso e 1,12 milhão de cabotagem.

Por outro lado, os terminais privados enfrentaram uma diminuição na movimentação, com uma queda de 3,3%, resultando em 223,09 milhões de toneladas. O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão, foi uma exceção, mostrando um crescimento de 3,06%, atingindo 50,56 milhões de toneladas. Essa dualidade nos desempenhos entre terminais públicos e privados evidencia as complexidades do setor portuário e a necessidade de estratégias diferenciadas para cada segmento, a fim de maximizar o potencial do comércio exterior do Brasil.

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