Esse dado coloca o Distrito Federal como a unidade da federação com a maior proporção de detentos analfabetos do país. Essa realidade traz à tona questões sobre a vulnerabilidade e falta de oportunidades de grande parte da população carcerária da região.
Além disso, o recorte do Censo 2022 revela que as penitenciárias e centros de detenção são considerados “domicílios coletivos” na capital federal, abrigando 16,1 mil pessoas. Isso corresponde a 75% do total de moradores de domicílios coletivos no Distrito Federal, representando 0,6% da população brasiliense.
A maioria dos detidos é composta por homens (95,3%), sendo que a faixa etária mais comum é de 20 a 29 anos, representando 39,5% do total. Em seguida, a faixa etária de 30 a 39 anos corresponde a 33,1% dos detentos.
Outro dado relevante apontado pelo IBGE é o número de domicílios vagos ou de uso ocasional no Distrito Federal, que chega a 33,8 mil estruturas residenciais. Além disso, a pesquisa revela que 148,9 mil residências estavam totalmente desocupadas durante o levantamento.
No que diz respeito à população do Distrito Federal, a pesquisa aponta um aumento de 9,6% entre 2010 e 2022, totalizando 2.817.068 habitantes. Esses números posicionam a capital federal como o terceiro município mais populoso do país, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Diante desse panorama, é fundamental uma análise mais aprofundada sobre a situação da população carcerária e dos domicílios desocupados no Distrito Federal, a fim de promover políticas públicas eficazes e soluções para essas realidades tão desafiadoras.