Os pesquisadores realizaram análises em três núcleos de gelo do Polo Norte, que revelaram um aumento significativo nos níveis de chumbo atmosférico entre 100 a.C. e 200 d.C., período que coincide com a expansão máxima de Roma. Esse alto nível de exposição ao chumbo foi associado a uma queda de 2,5 a 3 pontos no QI médio da população da época.
Embora o teste de QI seja menos utilizado atualmente para medir a capacidade cognitiva, ele ainda é considerado um indicador importante para comparar desempenhos intelectuais. Uma variação de apenas 12 pontos separa uma pessoa de inteligência normal daquela considerada muito superior.
Essa descoberta levanta questões interessantes sobre os impactos da poluição atmosférica em períodos históricos e como isso pode ter influenciado o desenvolvimento das sociedades. Além disso, reforça a importância de medidas de controle e combate à poluição em diversas épocas e regiões.
O estudo traz à luz um aspecto pouco explorado da história romana e lança luz sobre os possíveis efeitos negativos da poluição do ar em grande escala. A pesquisa é mais um lembrete dos desafios que a humanidade enfrenta em relação ao meio ambiente e à saúde pública, ressaltando a necessidade de políticas e ações que visem a preservação do planeta e a qualidade de vida das futuras gerações.