O descontentamento se intensificou após Musk ter postado em suas plataformas sociais a defesa de novas eleições parlamentares no Reino Unido, argumentando que essa seria uma alternativa necessária após pesquisas menos favoráveis ao Partido Trabalhista, atualmente no governo. Além de seu apoio ao partido populista Reform UK, Musk parece ter gerado descontentamento ao criticar abertamente o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, especialmente após o governo manifestar sua oposição a atos de violência contra comunidades muçulmanas durante recentes distúrbios.
Dentro desse contexto, Musk já chegou a insinuar, em uma de suas postagens, que uma “guerra civil é inevitável” no Reino Unido, em referência a vídeos de protestos que circulavam nas redes sociais. As falas do empresário não apenas levantaram questionamentos sobre seu entendimento da política britânica, mas também alarmaram assessores próximos à equipe de transição de Trump, que sugeriram que suas atitudes podem representar um risco considerável para o futuro político do novo presidente americano.
A situação não se limita a um conflito entre Musk e as autoridades britânicas; reflete um embate mais amplo sobre influências políticas e as relações transatlânticas. Diante desse cenário, os políticos britânicos estão buscando maneiras de conter a influência de Musk, preocupados com o impacto de suas opiniões nas estratégias políticas de Trump e na cooperação entre os dois países.