Em seu discurso, Leonardo Dias lembrou que foi o próprio Lewandowski quem introduziu o sistema de audiências de custódia, uma prática que, segundo ele, resultou na libertação de mais de 566 mil suspeitos de crimes. Dias destacou que essa medida foi responsável por uma série de liberdades concedidas a suspeitos que, em sua visão, deveriam permanecer detidos. O vereador afirmou que o sistema atual representa uma dissonância cognitiva entre discurso e prática, especialmente quando considera o número significativo de solturas realizadas sob essa diretriz.
Além disso, Dias criticou a proposta de implementação de câmeras nos uniformes de policiais, destacando uma despesa de 12 milhões de reais feita pelo governo estadual na aquisição de dispositivos que, segundo ele, reduzem a eficácia das operações policiais. Em uma comparação irônica, ele destacou que o combate ao crime não deve ser feito apenas com tecnologias que, em sua visão, oferecem proteção insuficiente e inviabilizam o trabalho policial cotidiano.
Leonardo Dias ainda fez menção a decisões judiciais no Rio de Janeiro que restringem operações policiais em comunidades, argumentando que tais medidas ampliam os desafios enfrentados por forças de segurança em todo o país. Segundo ele, essas políticas, longe de serem um reflexo de incompetência, são estratégicas e deliberadas, constituindo uma ameaça à segurança pública nacional.
Como solução, o vereador defendeu uma postura mais firme e independente para as forças policiais, insistindo que o apoio da população é crucial para superar os desafios de segurança. Leonardo Dias pediu uma revisão urgente na política de segurança pública, afirmando enfaticamente que, até que mudanças significativas ocorram, a população continuará vulnerável a ações criminosas.