A CPI se propõe a examinar a estrutura, a expansão e o funcionamento de facções e milícias, focando em suas operações e impactos nas comunidades. Com uma carreira de 27 anos como delegado, Contarato enfatiza que o combate ao crime organizado deve ser uma prioridade absoluta para o Estado. Em declarações feitas por meio das redes sociais, ele mencionou que essa situação não apenas perturba a paz e a segurança dos cidadãos, mas também prejudica as instituições democráticas, gerando um ciclo de medo, desigualdade e impunidade.
“Assumo a missão de presidir a CPI do Crime Organizado com humildade e com um compromisso inegociável: investigar com independência, transparência e coragem”, afirmou Contarato. Ele destacou a importância de uma abordagem ampla, que busque desmantelar as operações criminosas desde a base até os níveis mais altos de decisão, identificando e responsabilizando não apenas os autores diretos dos crimes, mas também seus líderes e financiadores.
A comissão será formada por 11 senadores titulares e sete suplentes, e terá um prazo de 120 dias para realizar suas investigações. Dentre os objetivos, está a análise do modus operandi das organizações criminosas, as condições que permitirão seu desenvolvimento nas diversas regiões do Brasil e as estruturas de poder que possibilitam essas atividades ilícitas. O intuito é encontrar soluções efetivas para o enfrentamento desse problema, incluindo melhorias nas legislações existentes.
O senador Contarato afirmou que, para abordar de forma eficaz o crime organizado, é preciso um entendimento profundo das dinâmicas que o alimentam. A CPI promete ser um espaço crucial para esse tipo de discussão, com possíveis repercussões significativas nas políticas de segurança pública do país. A sociedade civil também será observadora atenta das atividades dessa comissão, que pode representar um ponto de inflexão na forma como o Brasil enfrenta o crime organizado.









