A proposta surge após o ataque hacker sofrido por Janja na semana passada, no qual invasores publicaram mensagens ofensivas e com xingamentos em seu perfil no X, antigo Twitter. A primeira-dama destacou a importância de regular a atuação das empresas proprietárias de redes sociais no Brasil, afirmando que é crucial discutir a monetização dessas plataformas.
Segundo Janja, as redes sociais atualmente estão acima de qualquer regra ou mercado, sendo essencial responsabilizá-las e regulá-las. Ela também destacou a dificuldade em obter suporte do Twitter para solucionar o ataque, ressaltando a morosidade na suspensão da sua conta na plataforma. Janja afirmou que pretende processar a empresa e responsabilizá-la pela invasão.
Além disso, Janja Lula da Silva ressaltou o caráter misógino e violento do ataque, enfatizando a necessidade de investigar não apenas os autores materiais, mas também os adultos que estão por trás desses adolescentes fomentando ódio nas redes sociais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou indignação com a situação e destacou a importância de uma regulação séria, sem censurar a liberdade de expressão.
Lula apontou para a necessidade de se basear em experiências internacionais, como a regulação da União Europeia, para lidar com a questão. Ele alertou para o aumento do preconceito na internet e a necessidade de cuidado para lidar com essas práticas. A fala do presidente reforça a necessidade urgente de se criar um ambiente online mais seguro e respeitoso para as mulheres.
Dessa forma, a proposta de um plano de combate à violência contra as mulheres nas redes sociais se mostra como uma medida importante para enfrentar esses desafios, garantindo um ambiente online mais inclusivo e seguro para todos os usuários. A regulamentação e responsabilização das redes sociais e de seus usuários se apresenta como um passo crucial para consolidar uma internet mais solidária e empática.