Além do presidente Lula, estiveram presentes o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, também marcou presença no evento.
Os movimentos sociais representados incluíam integrantes da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, como o MST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central de Movimentos Populares (CMP), sindicatos de trabalhadores e entidades estudantis.
João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, destacou que essa foi a primeira reunião entre esses movimentos populares e o presidente Lula desde as últimas eleições presidenciais. Durante o encontro, foram discutidos temas como a conjuntura política, os desafios da classe trabalhadora e as expectativas do governo para o futuro.
Os movimentos populares entregaram ao presidente duas sugestões: a realização de mais encontros temáticos com os ministros sobre comunicação, economia e participação popular; e a realização de pelo menos duas reuniões semelhantes ainda neste semestre.
Em relação à contenção de gastos anunciada pelo governo federal no dia anterior, o ministro Márcio Macêdo informou que Lula garantiu aos movimentos sociais que o governo manterá a austeridade fiscal, o controle da inflação e os investimentos em programas sociais, sem contradições.
Após uma reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo fará uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir as regras fiscais e preservar a meta de déficit zero das despesas públicas. Desse montante, R$ 11,2 bilhões serão bloqueados e R$ 3,8 bilhões contingenciados.