De acordo com Lula, Dino já afirmou repetidamente que nunca se encontrou com a esposa de um líder de facção criminosa, e que não existe nenhuma evidência fotográfica desse suposto encontro. O presidente também destacou as ações da pasta da Justiça na defesa da democracia, no combate ao armamentismo selvagem, no enfrentamento ao crime organizado, ao tráfico e às milícias, além da proteção da Amazônia.
Lula criticou a disseminação de fake news como uma ação coordenada por adversários que se opõem à perda de espaço para atividades criminosas e afirmou que não haverá recuos diante de criminosos e seus aliados, independentemente de quem sejam.
O jornal O Estado de S.Paulo publicou recentemente que secretários do Ministério da Justiça receberam a esposa de um líder de facção criminosa em Brasília. Em resposta, o Ministério da Justiça afirmou que a presença da esposa do líder de facção criminosa era parte de uma comitiva de advogados, e que essa presença era impossível de ser detectada previamente pelo setor de inteligência.
O secretário Nacional de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, assumiu a responsabilidade pelo encontro e afirmou que atendeu a advogada Janira Rocha e a acompanhante Luciane Barbosa Farias para falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário, representando a Associação Instituto Liberdade do Amazonas.
Em uma manifestação pelas redes sociais, Flávio Dino reiterou que nunca recebeu a esposa de um líder de facção criminosa em seu gabinete e afirmou que irá processar os autores das mentiras. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou uma portaria com regras mais rígidas para a entrada de visitantes no Palácio da Justiça e anexos.
Além das reuniões no Ministério da Justiça, Luciane Barbosa Farias participou do Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura, em Brasília, com passagens e diárias custeadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Em nota, o ministério esclareceu que o pagamento dos custos foi feito a todos os participantes do evento, e que a presença de Luciane foi indicada pelo comitê do Amazonas.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, destacou que os ataques difamatórios têm como objetivo minar a reconstrução da política de direitos humanos e vincular o governo ao crime organizado, caracterizando-os como uma tentativa desesperada de determinadas figuras de estabelecer escândalos e caos no país.