Além disso, o presidente abordou temas recorrentes em seus discursos, como o combate às mudanças climáticas, a crítica às guerras no Oriente Médio e Leste Europeu, a defesa da taxação dos super-ricos e a democratização de marcos multilaterais. Esta cúpula do Brics contou com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia, ampliando ainda mais a representatividade do grupo.
Durante a cúpula, foram discutidas medidas para reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do Brics, bem como fortalecer instituições financeiras alternativas ao FMI e Banco Mundial. Lula destacou a criação do Mecanismo de Cooperação Interbancária e o trabalho do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), com foco em investimentos em infraestrutura para promover o desenvolvimento econômico dos países membros.
O Brasil assumirá a presidência do Brics em 2025, e Lula ressaltou a importância de modernizar as instituições de governança global e democratizar o acesso às tecnologias. O presidente defendeu uma postura de cooperação entre os países do bloco para enfrentar desafios comuns, como a redução das desigualdades, o combate às mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável.
No âmbito do G20, o Brasil também defende temas como a taxação dos super-ricos e o combate à fome, buscando alianças globais para enfrentar essas questões. O presidente reforçou a necessidade de um esforço conjunto de todos os países, tanto emergentes quanto desenvolvidos, para lidar com a crise climática e garantir um futuro sustentável para o planeta.
Em resumo, a participação de Lula na Cúpula de Líderes do Brics evidenciou o compromisso do Brasil e dos países membros do bloco em promover a cooperação internacional, enfrentar desafios globais e buscar soluções conjuntas para construir um mundo mais equilibrado e sustentável.