POLÍTICA – Presidente Lula critica descontinuidade de obras públicas em visita ao Nordeste e aponta impactos para economia brasileira


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez fortes críticas à descontinuidade de obras públicas no país durante visita a empreendimentos no Nordeste. Em sua visita a Salvador, o presidente assinou um acordo de parceria para a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia e, em seguida, seguiu para Pernambuco para participar das cerimônias de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima. Em sua estadia no Recife, Lula assinou o termo de compromisso para a construção da Escola de Sargentos e está prevista ainda a assinatura do decreto que cria o Campus Avançado do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em Fortaleza.

O presidente destacou que a interrupção de obras públicas é uma “desgraça” para o país, ressaltando que basta mudar de governo para que as obras sejam paralisadas, o que resulta em um grande número de empreendimentos inacabados. Ele ainda enfatizou que encontrou o país com mais de 10 mil obras paradas ao início de seu terceiro mandato presidencial, ressaltando que casas que começou a levantar em 2010 ainda estavam paralisadas.

Durante sua visita à Refinaria Abreu e Lima, Lula destacou que a finalização da obra trará grandes benefícios para a Petrobras e para o Brasil, ampliando em R$100 bilhões o faturamento anual da estatal e trazendo benefícios econômicos para o estado de Pernambuco e o município de Jaboatão dos Guararapes.

Sobre a construção da Escola de Sargentos, o presidente destacou que se trata de um projeto que irá criar uma nova cidade no município de Abreu e Lima, com capacidade para abrigar milhares de alunos, militares e instrutores. Ele enfatizou que a construção do empreendimento irá gerar milhares de empregos diretos e indiretos e que a economia local será impactada positivamente.

O Palácio do Planalto destaca que o projeto da Escola de Sargentos é o maior do Exército desde a construção da Academia Militar das Agulhas Negras na década de 1940, reunindo 16 estruturas de ensino que formam sargentos de carreira da força na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o presidente, o projeto irá representar um movimento reverso, trazendo brasileiros de todos os estados para a região para receber sua formação e movimentando a economia local.

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