Segundo o presidente, a lentidão no processo de liberação de remédios pela Anvisa tem impacto direto na disponibilidade de tratamentos para a população. Em seu discurso, Lula destacou a importância de garantir o acesso da população a medicamentos essenciais e afirmou que a agilidade na aprovação de registros é fundamental para evitar situações em que pessoas não conseguem adquirir os remédios necessários devido a burocracias.
Durante a cerimônia de inauguração da nova planta da fábrica, o presidente da República também destacou a necessidade de a Anvisa atuar de forma mais eficiente, ressaltando a importância da agência na proteção da saúde da população. Lula fez um apelo aos dirigentes da agência para que considerem a urgência das demandas e garantam que os medicamentos sejam liberados o mais rápido possível.
A Anvisa, criada em 1999, é responsável por regular o mercado de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária em todo o território nacional. A autarquia, vinculada ao Ministério da Saúde, exerce um papel fundamental na proteção da saúde pública e na garantia de que os produtos disponíveis no mercado atendam aos padrões de segurança e qualidade exigidos.
O atual diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, está à frente da agência desde abril de 2020 e seu mandato se encerra em dezembro deste ano. A Agência Brasil tentou entrar em contato com a Anvisa para obter um posicionamento oficial sobre as declarações de Lula, mas até o momento não obteve resposta.
Diante da demanda apresentada pelo presidente, fica evidente a importância de uma atuação eficaz e responsável por parte da Anvisa para garantir que a população tenha acesso a tratamentos seguros e eficazes para diversas condições de saúde, como diabetes e obesidade. Agora, cabe à agência avaliar as questões levantadas e buscar soluções para agilizar o processo de aprovação de novos medicamentos no país.









