O pacto foi anunciado pelo primeiro-ministro do Catar, xeique Tamim bin Hamad Al-Thani, e está programado para entrar em vigor a partir de 19 de janeiro.
Em um post nas redes sociais, o presidente Lula expressou sua esperança de que a interrupção dos conflitos e a libertação dos reféns contribuam para a construção de uma solução duradoura, trazendo paz e estabilidade para todo o Oriente Médio.
O Ministério das Relações Exteriores, representado pelo Palácio do Itamaraty, emitiu um comunicado oficial celebrando a suspensão da guerra, após mediação realizada pelos governos do Catar, Egito e Estados Unidos.
O acordo, negociado ao longo de meses, prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas, a retirada gradual das tropas israelenses do território palestino e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas em troca de prisioneiros custodiados por Israel.
Além disso, o governo brasileiro apelou pela retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos, com a solução de dois Estados, dentro das fronteiras de 1967, que englobam a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como capital da Palestina.
O Brasil exorta as partes envolvidas a respeitarem os termos do acordo, garantindo a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária em Gaza, além de assegurar as condições para o início do processo de reconstrução da infraestrutura civil do território palestino.