POLÍTICA – Presidente Jair Bolsonaro e mais 36 indiciados pela PF por tentativa de golpe de Estado: repercussão no cenário político.

Na tarde desta quinta-feira (21), o país foi surpreendido com a notícia do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outras 36 pessoas pela Polícia Federal (PF) por planejarem e executarem ações para um golpe de Estado. O advogado-geral da União, Jorge Messias, foi um dos primeiros a se manifestar, exaltando o combate às tentativas de violar o regime democrático.

O envio do relatório final da investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi confirmado pela PF no início da tarde. Além de Bolsonaro, entre os indiciados estão importantes figuras do governo, como o ex-comandante da Marinha, o deputado federal Alexandre Ramagem, e outros ex-ministros e servidores públicos.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, mostrou indignação com as informações reveladas no inquérito, destacando a gravidade dos crimes imputados aos acusados. Já o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, aliado próximo de Bolsonaro, atribuiu os indiciamentos a uma perseguição política.

O presidente Lula também comentou sobre os planos revelados pelos investigadores, destacando a tentativa de assassinato em 2022, no contexto da preparação do golpe de Estado. Por sua vez, Bolsonaro publicou em suas redes sociais trechos de sua entrevista criticando o ministro relator do caso e informando que aguardará seu advogado para avaliar os próximos passos.

Com um relatório de cerca de 800 páginas sob sigilo, a Procuradoria-Geral da República será responsável por avaliar se oferecerá denúncia contra os suspeitos ou se demandará mais investigações. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu que os acusados de golpe de Estado sejam presos, destacando a gravidade dos crimes cometidos contra o Brasil e a democracia.

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